sexta-feira, 5 de julho de 2013

Lista das Interessantíssimas !!!!


Quem me conhece "de perto " sabe que, chova ou faça sol, eu sempre estou de olho em alguma Clássica, e com um interesse "sexual" nelas...

Tenha ou não o dinheiro, eu sempre garimpo os sites á procura, -daquela- moto... que nem eu mesmo sei qual é... só sei que será uma Clássica, na maioria das vezes Honda e quatro cilindros.

Daí, criei a "Lista das Interessantíssimas" - uma anotação sobre as motos que ví e que cogitei comprar.

Segue o início da lista e alguns comentários:


1.       Honda CB 500 Four – 1973, marrom, o lindo - MAXIM BROWN METALIC - Maravilhosa motocicleta, também ícone dos anos 70, com seu motor de 4 cilindros e lindo ronco. A moto em particular, estava em excelente estado quanto à aparência; os proprietários, um casal na verdade, disseram que ela fora restaurada por excelentes profissionais e, sua beleza vinha avalizar essa afirmação. Seu preço até que não estava exorbitante, nessa realidade de extrema valorização dessas máquinas. Os proprietários pediam a princípio R$ 15.000,00. Digo a principio, tendo em vista que, alguns meses após o primeiro contato que fizemos, recebi um e-mail bem interessante intitulado ”Promoção CB 500 Four”, onde os donos, em virtude de provavelmente poucas possibilidades de negócios  –viáveis-, ofereciam a motocicleta por R$ 13.000,00. 



Outra particularidade que ocorre nos dias de hoje, é a seguinte: os sites de venda estão com vários exemplares de motocicletas e carros antigos colecionáveis. Alguns são vendidos rapidamente, quando se encontram a “fome com a vontade de comer”, ou seja, quando existem futuros donos ansiosos e desejosos por determinados itens. Aí paga-se o preço que for.

Todavia, alguns outros, sofrem com propostas inusitadas de trocas, muitas absurdas como tenho visto. Ultimamente, brinco que numa oferta de uma motocicleta clássica dos anos 70, sete de um total de dez propostas tem o seguinte padrão de texto:
 “Amigo, aceita troca por meu produto também anunciado, um Fuscâo 1980 de colecionador, e mais uma penca de banana nanica, uma bicicleta Monarc 10, também colacionável, 3 ovos caipira e um legítimo par de botas que pertenceu ao Mazzaropi (ainda com chulé do antigo proprietário)?”.
E desta forma, muitos negócios apesar de contarem com toda a facilidade da internet, não são concretizados por não encontrarem seu alvo: aquela pessoa que realmente quer e, pode pagar.
Nicho de mercado? Quem sabe?
De volta à lista das “interessantíssimas”, outras propostas foram:

2.       Honda CB 750 Four, 1979 – prata. Essa moto, como várias outras que “encontrei”, tinha se transformado em mobília. Achava-se há anos encostada numa garagem e já pelo tempo de abandono, seu proprietário não sabia dizer qual o estado do motor. Ela tinha os adesivos laterais com as inscrições da Honda Bol D´or 900. O preço era R$ 13.000,00. E também recebi uma proposta mais razoável por e-mail, depois de algum tempo, R$ 10.000,00. Talvez, confirmando minha opinião acima.  Achei razoável e, até pensei no caso, mas, não dei prosseguimento.



3.       Honda Gold Wing, 1976 – vermelho CANDY ANTARES - Para essa moto, cabe uma ponta de arrependimento, a começar pelo preço: R$ 18.000,00. O dono me informou que a moto havia permanecido anos detida (ex-presidiária), na Receita Federal e, por conta disso após uma revisão completa e a solução dos problemas fiscais, ela permanecia em estado de –zero quilômetro-. Outra curiosidade, é que por conta da “prisão” a motocicleta nunca fora emplacada no Brasil. Tinha a quarta via de importação, e depois de pagos os custos (pelo proprietário) era só fazer o primeiro emplacamento.
Digo que coube uma ponta de arrependimento, porque cheguei tarde! Quando contactei o anunciante fui informado além das particularidades, que a moto estava em negociação. E posteriormente que fora vendida para o interior de São Paulo. O felizardo que comprou levou uma motocicleta muito boa para casa. Esqueci de mencionar que tinha pouquíssimas mil milhas originais de fábrica.


Coisas que não são para acontecer!

Depois dessa, fiquei de olho nas Gold Wing. Constatei que são excelentes motocicletas. Feitas para ocuparem o posto de TOP da marca e, por isso mesmo, com excelente tecnologia, motor 4 cilindros “Boxer” -  cilindros contrapostos  - e transmissão final por eixo cardã. Revelando já de início sua vocação estradeira. Não têm um desempenho de esportiva e nem quer ter. É uma clássica, sinônimo de sobriedade, status e absoluta qualidade. 
Minha opinião, e gosto particular, prefere os antigos modelos Gl 1000 não carenados ao invés das  modernas Gold Wing atuais, que são caríssimas e têm tanta tecnologia que te chamam até de “meu amor” se você tiver o cacife necessário para ser o proprietário de um “trem” desses.
Contrariamente, o que houve na época de seu lançamento – 1975 -, foi que a motocicleta não “emplacou” de imediato, e foram necessárias mudanças nos anos seguintes para que sua qualidade estradeira e tecnologia fossem reconhecidas. Falava-se da difícil inclusão dessa motocicleta num segmento específico, pois não era identificada como street apesar do visual despojado e, tinha a auspiciosa intenção estradeira, mas não dispunha de carenagem nem como opcional.
Com o passar dos anos, ela “emplacou” como moto Touring, e de 1976 até 1980, ocorreram  muitas mudanças, que a levaram a ter carenagem, e a configuração já em 1980 muito parecida com o que é hoje, contando claro com o que tinha disponível na época.
Logo em seguida ao aparecimento e “desaparecimento” da possibilidade de compra dessa motocicleta, outra apareceu de súbito:

4.       Honda Gold Wing, 1975/1976 – preta – Linda moto, também tinha baixíssima quilometragem, mas, encontrava-se na região norte do país. Esse não era o empecilho, quem iria ao Sul buscar uma 400 cc, por que não ir ao Norte trazer uma 1000 cc. O problema era o preço: R$ 34.000,00 “cruzeiros reais”. Uma facada! Nem ousei pensar no assunto.

Algum tempo depois, deparei-me com uma:

5.       Yamaha DT 180 Super Trail, 1984 – branca – Praticamente a mesma moto que tive nos anos 90, porém, com um detalhe importante: a cor não era a mesma. A que possuí era vermelha; de um vermelho vivo, tal qual, sangue. Gastei horas olhando para o anúncio dessa motocicleta. O preço era muito bom R$ 4.800,00. A localização também, Minas Gerais: fácil de pagar, fácil de buscar.

Todavia, há um “norte” que priorizo quanto às motos –adquiríveis- : em 1º lugar, para compor a lista de futuras aquisições, a motocicleta tem que ser ícone em sua categoria ou, ter feito parte da minha vivência motociclistica de alguma forma.


No caso da DT 180, a motocicleta que participou da minha adolescência de forma tão marcante, era de outra cor. O que indubitavelmente causaria depois de algum tempo da compra, uma nova busca, daí sim, especificamente por uma DT 180, 1984 vermelha, então, optei meio resignado, por não comprá-la.



Logo em seguida, apareceu uma:

6.       Honda CB 900 Bol D´or,  1982, vermelho - MONZA RED -  restaurada com certeza, de excelente aparência. O anúncio dizia: “fuma um pouco quando fria, mas, assim que esquenta desaparece a fumaça”.  O preço era interessante, R$ 19.000,00, não sei se fiz uma proposta indecorosa, mas, o fato é que até hoje não recebi resposta.


Por fim, uma rara e apaixonante,

7.       Kawazaki A4 900, 1976, não sei a cor – a moto não está à venda. Li num fórum de discussão, uma pergunta do proprietário, creio que feita em 2010, dizendo em síntese, que havia comprado a moto por um módico valor e queria saber qual o preço que poderia pensar em vender depois que estivesse pronta (restaurada). Como havia o e-mail, tratei de entrar em contato com ele que me respondeu no mesmo dia dizendo que ainda não terminara a moto. Possuía um contato nos EUA que possibilitou a compra de peças para o motor, e que venderia a moto assim que pudesse rodar com ela.


Pode ser uma oportunidade futura.

Ainda mais, por conta do que ele disse a respeito do preço: “não tenho a ilusão dos preços altos, vou querer o que gastei”.
Tentei conseguir algumas fotos, porém, não tive êxito. A resposta foi a seguinte: “Assim que colocar “ela pra andar” e, se for mesmo vender, te mando as fotos.”

De qualquer forma, preciso aumentar a arrecadação de moedas e conseqüentemente o tempo de espera para o “enchimento” dos meus cofres em forma de porco

quinta-feira, 27 de junho de 2013

X Encontro e Exposição de Motos Clássicas e Antigas na charmosa Poços de Caldas – MG e o que é uma Moto Clássica??

Neste final de semana aconteceu o X Encontro e Exposição de Motos Clássicas e Antigas na charmosa Poços de Caldas – MG.
Estivemos presentes nos dois dias (22 e 23 de junho), expondo a CBX 750F Hollywood.

Esse evento, já muito conhecido foi uma criação do Zé Silveira e reuniu na sua 10ª Edição, excelentes exemplares, tais como: CBX 1050, CB 750 F1, CBs 750K, CBs 400 1ª fase, RD 350, CGs 125, Harleys, CBs 550 e 500 Four entre tantas outras.

Infelizmente, meu celular “faleceu” dias antes do encontro e com isso não consegui fazer nenhuma foto, entretanto, já pedi aos organizadores e assim que disponibilizarem atualizarei essa publicação,as fotos que seguem abaixo, estão no site: motosclassicas70 !!!

Sempre ouço uma discussão nesses eventos, e mesmo que não participe dela, tenho uma opinião a respeito do polêmico assunto:

O que é uma Moto Clássica?

Nas idas e vindas de “garimpo”, nos sites de busca, fóruns de discussão e especializados em motos clássicas e antigas, vislumbrei certo “ruído”, quando se tratava de motos de épocas menos remotas que os famigerados anos 70.

Onde, as motocicletas anteriores aos anos 70, sejam dos anos 20, 30, 50, são pela idade, consideradas referências jurássicas de uma época em que os “dinossauros também andavam sobre a terra”.

Já as motos dos Anos 70 são consideradas Clássicas por conta do auge motociclístico daquela época, da aura dourada que envolvia o país, do “paz e amor”, do Fusca Azul Calcinha -  objeto de desejo da classe média na época - da Regina Duarte como namoradinha do Brasil, dos acordes de Jimi Hendrix e Janis Joplin e, como não poderia deixar de ser, da onda sexo-drogas-e-rockn´roll. E logicamente, por serem excelentes máquinas.

E ponto! Daí pra cá, na opinião de muitos, logicamente não na minha, não existe mais Moto Clássica!!

Então, exclui-se toda a década de 80, os anos 90 e os que mais vierem e ousarem produzir algo que preste.

Alguns, mais puristas, torcem o nariz, quando se diz: “moto Clássica dos anos 80”.

Com todo o respeito às opiniões contrárias, não vejo como e nem o porquê, de se definir o clássico como o produzido em determinada época. Ou o que tenha determinado tempo de produção, 30 anos por exemplo, como se diz.

Veja, se fossemos utilizar do mesmo princípio, a Música Clássica seria somente àquela do século XVIII, não devendo, sob pena de excomunhão, considerar o som de Dire Straits, Chicago, Bryan Adans, Kiss, Led Zepellin e outros tantos como Clássico, por conta do tipo e principalmente da época em foram criados.

Ora, -Clássico-, é um adjetivo,  digno de uma obra de estilo impecável que constitui modelo de imitação, como o próprio dicionário nos ensina.

Considero que motos ícones nos 80, ou quiçá 90 e porque não, produzidas a partir de agora, possam ser tidas como clássicos de sua época.

Muitos podem dizer, “cada um, defende o que tem” e, como tenho motos dos anos 80, estaria aí justificada a incompreensão. Todavia, não se pode definir um termo, em stricto senso, de forma menor do que ele realmente é, a bel prazer. Clássico é, e continuará sendo maior do que uma década específica. Além do que, como se pode desconsiderar toda a paixão que envolveu e ainda envolve motocicletas como: as CBs, 400 e 450, as RDs 350 L C, as CBX 750F, as TÉNÉRÉS, e outras. São motos que fizeram história e por tanto, são indubitavelmente, Clássicas.

Desta forma, caso nos encontremos por aí, não se preocupe com estereótipos: esportivas, customs, streets, sccoters, Clássicas dos anos 70,80 ou 90, ou qualquer outro tipo; é princípio básico do motociclismo que não haja qualquer tipo de distinção ou preconceito por conta das máquinas, tendo em vista o que há de verdadeiro valor nessa relação: as pessoas!








quinta-feira, 13 de junho de 2013

K2 em caixas....

K2 em caixas...


Fui visitar um amigo, desses que mesmo com pouco tempo de amizade, se tem a impressão de que -ela- existe há muito tempo.

E, numa conversa onde os dois interlocutores são apaixonados por um tema em específico, qual assunto é tido como pauta? A paixão é claro!!

No nosso caso: motos! Mas, não qualquer moto, em especial as Clássicas.
Muito bem, esse amigo me contou, que um amigo seu, guardava em casa, e em caixas, uma CB 750 K, totalmente desmontada há mais de 10 anos.
Contou que a moto possuía “roupa” de F1, mas, que originalmente, seria uma K, provavelmente de 73 ou 74.

Houve, nos anos 70 e até 80, um “fenômeno psicológico coletivo” que consistia, na atualização, dos carros e motos, alterando sua estética para que acompanhassem algum lançamento, alguma novidade do modelo mais atual.

Assim, aconteceu com muitas 750 –K0 – de 1969, que foram “atualizadas” para modelos K3, K4.
Entretanto, a “prosa mudou de rumo” e fiquei de pegar com ele o telefone do dono dessa moto pra saber se ele venderia e, em que estado se encontrava.

Uns vinte dias após a visita, liguei para o dono da moto, num daqueles dias em que não se programa nada, e as coisas vão simplesmente acontecendo.

Descobri mais alguns detalhes e a história é seguinte: O Cosme, proprietário da 750, a adquiriu há muito tempo, um dia,  levou a  moto para uma simples equalização dos carburadores e a moto passou 15 anos na oficina.

Aquela conhecida, mas, quase inacreditável situação: o mecânico demora muito, o dono deixa a “Deus dará”, o tempo vai passando, outros compromissos e urgências vão se sucedendo e um dia, o implacável –Cronos- apresenta a conta, nesse caso 15 anos.

O Cosme pediu a moto de volta e foi aí que “pagou a maior fatura”. “Ela” voltou, mas, desmontada e em caixas!

A decepção foi tamanha, que ele simplesmente achou um lugar, pra “ela” dentro de casa e a deixou lá, do jeito que chegou.

No telefonema, também descobri duas coisas importantes, uma boa e uma ruim.

Vamos começar pela ruim: na moto, foi adaptada uma carenagem de Kawasaki Ninja! Imediatamente tive pena!!!

A boa, é que trata-se de uma rara CB 750 K2 de 1972, ano em que curiosamente, as cores cereja e prata  não foram disponibilizadas para venda, “mistério Hondístico”.

A moto está da pior forma possível, desmontada, e não se sabe quais peças faltam.

A cor, quando Cosme a adquiriu já havia sido alterada para o preto. O que também, destoa da originalidade, tendo em vista que as cores das K2 são:

§  Flake Sunrise Orange;     (Laranja)
§  Candy Gold;                   (Dourada)
§  Brier Brown Metalic;       ( Marrom metálico)
§  Planet Blue Metlic;          (Azul metélico)

Você deve estar pensando que comprei a moto!


Eu também pensei que compraria, mas, acabei ligando para o Cosme num momento de luto. Ele havia perdido a mãe há pouco tempo.

Então, ficamos assim, ele me pediu um tempo para que organizasse as coisas e depois disso, iria refletir sobre a venda ou não da 750.

Abaixo, algumas fotos da CB 750 K2:





sábado, 8 de junho de 2013

Comprei um Charger RT do Alexandre !!!! .. ;)

Acordei confiante!

Sabia que meus problemas de qualquer possível ordem financeira haviam se resolvido.
Agora, era criar uma nova vida focada na boa criação dos filhos, na manutenção do amor e do ambiente familiar, e na administração da nova condição.

Meu primeiro desejo foi o de ligar para o Sr. Alexandre Badolato e foi exatamente isso que fiz:

- Alexandre, aquele dia em Águas de Lindóia, você disse que tem alguns carros que poderia vender para dar lugar a outros... Lembra? Por acaso o Charger RT 77, branco valência, com interno e vinil vinho poderia ser um desses? É que apareceu um dinheiro, imprevisto, mas, muito bem vindo aqui e eu queria comprá-lo...

- Poderia!!!

Fechamos negócio por telefone.

Ele ficou de deixar o carro pronto pra que em dois dias eu o fosse buscar.

Esses dois dias foram de noites em delírio, sonhos diversos, programações e articulações de lugares e viagens num carro magnífico.

Chegado o grande dia.

Logo cedo, rumei para o Museu do Dodge.

Fui com o carro que ainda uso no cotidiano, na intenção de deixá-lo lá mesmo, e voltar dirigindo o RT . 

Cheguei cedo demais, o sol acabara de surgir para ser testemunha, naquele dia, da minha alegria. Parei de fronte ao portão, e ali fiquei.

Para passar o tempo revisei meus planos: depois de agradecer ao Alexandre, saber de mais alguns detalhes sobre o carro, eu sairia rumo ao posto de combustível e depois... Daria ao RT uma boa dose de estrada.

Nesses pensamentos, fui surpreendido por uma buzina. Era o Alexandre, chegando..

Tremi de satisfação, mais uns poucos minutos e o RT 77 em toda sua exuberância estaria sob os meus cuidados.
Conversamos um pouco, ouvi com atenção as recomendações. Despedimos-nos, peguei a chave e entrei no carro.

Fechei a porta, os vidros estavam também fechados. Pus as mãos no volante, já inebriado pelo maravilhoso cheiro de couro, cheiro de história!!

Para a estranheza dos que me esperavam partir, não saí com o carro. Fiquei ali, saboreando, degustando.
Minutos depois liguei o motor, na primeira acelerada senti o RT balançar, exibindo toda sua vivacidade.

Acenei, e parti.

Peguei a estrada de acesso à rodovia, mas parei, desci do carro e fui acariciá-lo, admirar todo aquele esplendor, o branco valência, num tom mais carregado, é um branco diferente, parece um pouco amarelado, o que o torna ainda mais charmoso.

O vinil e o interior vinho formavam uma combinação de absurda elegância, na medida certa do bom gosto. Sexy mas, não vulgar!!

O carro estava impecável.

Segui até o posto de combustível, enchi o tanque, calibrei os pneus.

Vou ao Sul do país, de Charger !!!

Peguei a estrada e logo entrei numa neblina muito forte. Estranhei muito aquela situação, pois, já eram quase 9 da manhã.

Sentia o motor forte do RT sob meu domínio, e algumas aceleradas mais fortes eram impossíveis de evitar.

A neblina aumentou. Invadiu o habitáculo do carro.

Ouvi alguém dizer “- Márcio.. Márcio ... tente ficar sentado” !!!
Pensei como seria possível não estar sentado dentro do carro.

De novo a voz: “Márcio.. vou trazer seu lanche, você vai acordar com muita fome!! Sente-se!!”

Num estalo, ouvi a frase que pois fim a toda minha satisfação e alegria naquela sexta-feira:


 “ -Sua endoscopia já terminou e logo o efeito da anestesia vai passar... é normal alguma alucinação, não se preocupe !!!!” 







quinta-feira, 6 de junho de 2013

Motos Clássicas 70


Bom dia,

 "De vez em sempre", faço consultas e divirto-me com as informações e os classificados.

Recomendo fortemente, para os apaixonados por Clássicas, o site do amigo Ricardo Pupo:

http://www.motosclassicas70.com.br/

Abaixo, segue a resposta da ultima consulta,

Abraços

BOM DIA RICARDO, por gentileza, quais são as cores das 750 Four por ano? Por exemplo: 74 - amarelo tal e prata tal.... Acho essa informação é de grande valia para quem, como eu -garimpa- a sua por ai.. Abrax

Email = mp.escritorio@gmail.com
Ouro Fino

Caro Márcio: Tenho duas fontes, uma européia e uma americana, e os dados são os seguintes:

1969 K0 - Candy Ruby Red, Candy Gold e Candy Blue Green

1970 / 1071 - K1 - Candy Ruby Red, Candy Gold, Candy Garnet Brown e Valley Green Metallic, Polynesian Blue Metallic

1972 - K2 - Flake Sunrise Orange, Candy Gold, Brier Brown Metallic, Planet Blue Metallic (note que, estranhamente, não tem nem o Cereja e nem o Prata !)

1973 - K3 - Flake Sunrise Orange, Candy Bacchus Olive, Maxim Brown Metallic

1974 - Flake Sunrise Orange, Freedom Green Metallic, Boss Maroon Metallic, Candy Gold

1975 - K5 - Flake Apricot Red, Planet Blue Metallic

1975 - F0 - Flake Sunrise Orange, Candy Sapphire Blue (essas não vieram ao Brasil)

1976 - K6 - Candy Antares Red

1976 - F1 - Candy Antares Red, Sulfur Yellow

1977 - K7 - Candy Alpha Red, Excel Black

1977 - F2 - Candy Presto Red, Black

Essas são as mais importantes, pois a partir de final de 1976 as importações foram fechadas.
 Abraços,
Ricardo Pupo

18/05/2013




terça-feira, 4 de junho de 2013


Esse evento de Aguas de Lindoia esta sendo no mínimo insólito..hoje levei o Sr. Alexandre Badolatopara ver um Charger RT..isso eh como levar o Papa à missa de domingo...hehehehe — com Alexandre Badolato em Águas de Lindóia.

Tinha uma -Galo- no meio dos Dodges......


Numa manhã quente, em dezembro de 2012, tive o privilégio de conhecer um dos lugares mais místicos no que diz respeito a carros antigos, especificamente aos Dodges. Quero manifestar meu agradecimento ao provedor de tudo isso..obrigado Alexandre Badolato,pelo convite e amistosa recepção. 














Muito obrigado ao Amigo Juliano Pinto de Nova Russia no Paraná, que me mandou de presente, o copo da seta originalíssimo Honda. O Juliano teve uma Hollywood há tempos atrás e hoje, anda de Harley Davidson... Valew Juliano, vou guardar com carinho seu presente, esperando não precisar usá-lo rsssss mas, vou guardar. Grande abraço


Surpresas pelo Caminho


Ontem, visitando um cliente em Mogi Mirim,passei em frente a um barracão, no centro da cidade, e logo me chamou a atenção uma moto, ainda com placa amarela.. (uma GL 1000)..não resisti, entrei..3 passos a frente da GL uma CB 550 Four e uma CB 500 Four.. fui até o fundo do barracão e encontri o Sr. Jose Fernando Riberti Ribertii.. fugura simpaticíssima ..conversamos por umas 3 horas..não faltavam interesses em comum... Fernando, saiba que vou repetir a dose, e quem sabe convidar o Sr. Jairo Portilho para ir junto. Abraços











Nasce um projeto...

Atualizado: há ± 2 semanas
Hoje, é 15 de maio de 2013 !! Semana passada encontrei e comprei um jogo de rodas Comstar originais de CB 400.. com elas vieram um tanque de CB 360, uma embreagem, dois amortecedores, e outras de menor importância.. Minha ideia era a de restaurar o tanque e colocá-lo na sala como objeto de decoração, aliás, junto com as rodas. Todavia, o -destino- preparou, sorrateiro como sempre, outra coisa. Mandei lavar as peças e enquanto aguardava o serviço, fui surpreendido: - "Nossa!! Um tanque de CB 360!!!! Tenho um quadro de uma CB 350 1974, documentado e vou vender", disse um desconhecido... Fiquei de ir ver mas, não dei muita bola... Chegando em casa, um telefonema... "-Alô, você é o cara que gostas das Antigas???" , "Tenho um motor de CB 400 para vender, te interessa?" .. Respondi que ia pensar e também não dei muita bola. 2hs da manhã, acordo de súbito: Putz, da pra fazer uma Café Racer !!!!!!!!!!!! Projeto iniciado !!!


TEXTO: DEZEMBRO DE 2010

Minha primeira moto, ganhei aos 15 anos (hoje, tenho mais de 30), meu pai, provavelmente querendo proporcionar alegrias que não pode ter, me deu uma CG 125, 1979, no famoso azul calcinha.

Depois de um bom tempo com ela, vários tombos, um motor quase fundido, e o magnetismo por oficinas (de tanto levar a CG pra arrumar...), chegou a hora da primeira troca.
Comprei uma DT 180, creio que 1983, naquele modelo “lingüiça”, com o tanque fino.

Essas duas motos exerciam sobre mim um fascínio impressionante; não conseguia ficar um dia sem dar uma volta,mesmo sem “carta”; fugi várias vezes da polícia, fui pego uma.

Depois, chegou a hora de crescer, troquei a DT pelo primeiro carro e com isso fiquei uns 10 anos longe das motos (mas “elas” estavam perto do coração).

Há dois anos voltei a ser motociclista, comprei uma CG 150 pro trabalho e algo reascendeu aqui dentro. Poucos meses depois comprei uma CB 300 zero quilômetro.

Porém, algo estranho ocorria: eu não tinha o mesmo fascínio do início. As motos tinham o formato de objetos normais, sem “vida”.

Isso ocorreu até semana passada: quando comprei a Galo. Aconteceu que, um mês antes de tê-la na minha garagem, apaixonei-me assim que a vi! Depois de trinta noites de sonhos na mais ardente “paixão”, comprei!
E , aquela sensação de precisar andar de moto, o friozinho na barriga, o desejo de querer lavá-la e recuperá-la até a perfeição...tudo isso voltou...voltei ao passado.... que alegre magia se esconde nas Galo capaz de transportar um homem casado, pai de família até uma das épocas mais felizes da sua vida?? Essa moto tem vida!!!!

MÁRCIO PIRES

...Essa não é uma história sobre motos...

 em Campinas
A historia central dessas fotos não se refere à motos mas, sim à jaquetas !!

Explico: Conheci o Johnny (o grandão ao centro da terceira foto) há pouco tempo, um cara muito talentoso e cheio de “saborosas histórias motociclísticas”, já teve mais de 30 motos, Harleys, Indian, NSU, e até uma 750 Four preta, um espetáculo (vi fotos). 


Em 1987, o Johnny, já tinha uma dessas –classiconas- dos anos 40/50, e nesse mesmo ano a Honda começava a fabricar a CBX 750F agora nacionalizada, o primeiro modelo foi justamente a Hollywood.

Em 1989, desfilando de moto pelas ruas de São Paulo, Johnny foi abordado e convidado a seguir um rapaz até sua casa, perante a seguinte proposta: - “Venha comigo, se gostar da minha moto, trocamos os documentos e as motocicletas”.

Apesar da proposta inusitada, ele resolveu ir ver a moto do afoito rapaz... Chegando num bairro nobre, na garagem de uma bela casa, estava uma Hollywood estacionada. Diante daquela beleza, Johnny, honestamente, ainda argumentou que a Hollywood valia mais, porém ouviu do Dono a seguinte frase: “A sua moto é meu sonho..se você aceitar, está feita a troca”.

Trocaram!

E o Johnny passou a desfilar de 7 Galo.

Outra característica do nosso “personagem” é que ele também coleciona amizades, e foi uma dessas que o surpreendeu..

O famoso mecânico paulista, muito conhecido pelo codinome, Jacaré, o chamou até sua oficina e foi logo dizendo: “- Pois é Johnny, fiquei sabendo de uma história... uma troca de motocicletas... vem ver o que tenho aqui e que vai servir certinho pra você...” O Jacaré apareceu com uma caixa, e dentro dela uma jaqueta de couro, nas cores da Hollywood.

A Honda lançou um Kit, jaqueta, calça, ambos de couro... Houve também uma bolsa, em tecido (Gabriel Marazzi, tem uma). Bom, essa jaqueta acompanhou o Johnny e todas as histórias que ele viveu até o dia 25 de maio de 2013, ontem.

Num evento motociclístico em Ouro Fino MG, o Johnny, depois de conhecer minha CBX 750F Hollywood, idêntica a que teve me deu a jaqueta de presente!!

Aceitei meio relutante, pelo tamanho e importância da oferta e do gesto e fiquei de ir a Campinas buscar. Ontem fui buscar. E a jaqueta que você vê comigo nas fotos, tem toda essa história!!!!